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O amor começa por nós

  • Foto do escritor: Daniela Würth
    Daniela Würth
  • 8 de ago. de 2024
  • 2 min de leitura



Nós só conseguimos dar aquilo que temos dentro de nós.


Você já, provavelmente, ouviu essa frase antes. Mas será que você já parou para pensar qual o significado dela, na sua vida?


Primeiro, tente perceber qual é o nível de honestidade e intimidade que você tem consigo mesmo: Quanta disponibilidade se têm para identificar suas emoções e aprender a lidar com elas de maneira mais saudável? Tenho clareza e confiança em mim mesmo, para entregar aquilo de mais profundo e não ser julgado? Consigo ser honesto com o que desejo?


Esses passos são muito importantes para começar uma vida mais saudável. Na terapia sistêmica, fazemos um trabalho de identificar todas essas emoções e comportamentos difíceis, não apenas para criar habilidades para lidar com elas, mas também entendê-las na sua origem e evitar julgá-las.


Mas porquê o julgamento sobre nossas ações e pensamentos é algo tão importante de ser repensado na terapia?


Se entramos em um funcionamento de criticar e depreciar aquilo que não gostamos do nosso funcionamento, é fácil cair numa paralização: eu sou assim, estou triste e não sei como sair disso. Me culpo e acabo preso.


Se formos olhar com afeto e entender a origem do que nos desgosta, conseguimos entender o padrão que gera esse comportamento e estar mais atento ao que ele nos desperta, para ressignificá-lo e nos levar para um caminho mais saudável.


Por exemplo: receber um não para um convite ao parceiro, nos gera frustração, naturalmente. Mas quando aquilo tem um peso maior, levando a crença de que não tenho valor para a pessoa e ela não quer estar junto de mim, e me culpo por ter tentado, acabo evitando situações que me façam experimentar essa sensação novamente. Porém, isso irá gerar uma crença ainda maior de insuficiência e levar para longe dos meus objetivos. Se eu olhar para essa crença, entender de onde ela veio, posso começar a trabalhar nas situações de frustração, para que melhore as habilidades necessárias e mude o formato de me relacionar. Isso gera crescimento.


Além disso, a forma que nos tratamos, também pode limitar aquilo que aceitamos receber:


Se fomos ensinados que amor é quando temos uma relação forte com outra pessoa, independente da qualidade, iremos aceitar apenas aquelas relações intensas e que não respeitam nossas necessidades ou se preocupam com a qualidade daquilo que é oferecido ao outro.


É importante nos conhecermos e entendermos quem somos. Isso irá sempre transborar para o externo, querendo ou não.


 
 
 

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